Demoníaco
Funcionário é demitido por não usar numero 666 no braço
Empregado de uma fábrica de plásticos é demitido por se recusar a usar adesivo com o numero 666 em seu pulso! Será que essa história é verdadeira ou falsa?
Texto que circula pela web conta que Billy E. Hyatt estaria processando uma empresa que lhe mandou embora porque [ele] se recusou a usar um adesivo com o numero 666 em seu pulso. O numero, segundo o texto, seria a quantidade de dias consecutivos que a fábrica já teria alcançado sem acidentes, mas para o religioso Billy, seria o “número da besta” citado na Bíblia.
Será que essa história é verdadeira ou falsa?
A notícia é real!
O fato aconteceu em 2010, mas só apareceu na mídia em novembro de 2011. É que agora o desempregado entrou com uma ação contra a Berry Plastics.
Aconteceu mais ou menos assim:
Billy E. Hyatt – cidadão e devoto fervoroso de alguma religião cristã – foi contratado em junho de 2007, como Operador de Linha de Extrusão em uma empresa que fabrica produtos de plástico na Geórgia (Estados Unidos). Na época de sua contratação, Billy foi avisado de que todos os funcionários da fábrica são “obrigados” a usar o adereço no pulso. No tal bracelete estariam marcados há quantos dias consecutivos a empresa já estaria operando sem acidentes.
Até aí, tudo bem!
Só que, na medida em que os dias foram passando, o trabalhador percebeu que a fábrica já estava chegando aos 666 dias sem acidentes. Foi então que ele teve que dar uma palavrinha com seu superior para avisar que não usaria o tal adesivo em seu pulso no 666° dia. Segundo o próprio Billy, seu gerente garantiu que ele não teria que usar o número. “Pode ficar tranqüilo. Ninguém vai te obrigar a nada!” – teria dito ele.
Foi aí que chegou o dia em 12 de março de 2010. Hyatt procurou um gerente de novo para dar aquela lembrada sobre o seu pedido e teria tido a seguinte resposta:
“Suas crenças são ridículas! Você terá que usar o adesivo em seu pulso ou será suspenso por três dias!”
De acordo com o CBS News, o cristão Billy E. Hyatt manteve-se fiel à sua crença e não usou o tal adereço “demoníaco” e, como lhe foi avisado, ficou de suspensão por três dias e, no dia 17 de novembro, foi mandado embora!
Essa história teria ficado por isso mesmo, não fosse uma ação movida pelo advogado de Billy em novembro de 2011 contra a Berry Plastics Corporation. Stephen Mixon – o advogado – explica que o processo busca indenizações e salários atrasados. Mixon conta que a empresa teria obrigado seu cliente a “abandonar suas crenças religiosas”.
Até agora, a Berry Plastics não se pronunciou dobre o assunto.
O texto da Ação Civil n° “4:11-cv-278-HLM-WEJ” pode ser lido, na íntegra, aqui:
O numero 666
No Livro das Revelações – na Bíblia -, o número “666” está associado à marca da besta. Em Apocalipse 13:18, o texto bíblico afirma: “Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, porque é número de homem; e o seu número é seiscentos e sessenta e seis.”
Alguns estudiosos afirmam que pode ter havido um erro de tradução no versículo e que o numero da besta pode ser o “616”.
De qualquer maneira, caso a história do funcionário seja mesmo verdade (até onde se sabe, só conhecemos a versão dele!), a empresa parece ter sido muito radical em obrigar seu colaborador a usar um acessório tão desnecessário como esse. No entanto, ao assinar seu contrato de trabalho, é de imaginar que Billy já estava ciente de que teria que passar por isso.
E você? O que acha dessa história? Deixem seus comentários!
Conclusão
História real! Agora é aguardar a versão da empresa e o fim do processo.