Animais
Ambulantes em Santos vendem cães para consumo coreano!
Noticia mostra foto de um caminhão carregado de cães vivos que estariam sendo vendidos como alimento em navios coreanos em Santos, litoral de São Paulo. Verdade ou mentira?
Em março de 2012, a história se espalhou na web: Um texto afirma que ambulantes em Santos – São Paulo – estariam vendendo cachorros vivos para refeição aos coreanos que ancoram naquele litoral.
O texto, que vem acompanhado de uma imagem de um caminhão carregado de animais, ainda conta que “Segundo informações do site IG, além do comércio de drogas, o comércio de animais entre moradores e marinheiros é intenso.”.
Somente em uma das várias versões publicadas no Facebook, até a publicação desse post foram mais de 500 “curtidas” e quase 3.000 compartilhamentos!
Será que essa história é verdadeira ou farsa?
De acordo com o próprio Portal IG, a história é falsa!
Em um artigo publicado no dia 15 de março de 2012 no caderno de Economiado IG, o texto explica que esse boato deve ter surgido de uma reportagem produzida por eles em janeiro de 2012.
Na ocasião, jornalistas do IG passaram um tempo no Porto de Santos para mostrar como vivem as mais de 6 mil famílias que moram na comunidade Sítio Conceiçãozinha, uma favela localizada bem próximo ao terminal marítimo.
Para quem ficou interessado, a matéria pode ser lida na íntegra nesse link:
De fato, uma das entrevistas no artigo “Um navio na porta de casa” conta que há suspeitas de que [apenas] um cachorro tenha sido vendido para marinheiros coreanos e o pobre canino tenha ido mesmo pra panela no navio. Apesar disso, os reporteres do iG não localizaram nenhum comércio desse bicho no Porto de Santos por ambulantes.
A história é falsa! E a foto?
A imagem é, na verdade, tailandesa! De acordo com o jornal DailyMail, no dia 13 de agosto de 2011, a policia da Tailândia resgatou mais de 1.000 cachorrosque estavam sendo contrabandeados para o Vietnã em minúsculas gaiolas. Sim!
Conclusão
História falsa!
Contribuiu conosco André Augusto Ribas, leitor do E-farsas.