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Bilionário também erra? Conheça os projetos falidos de Mark Zuckerberg!

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Bilionário também erra? Conheça os projetos falidos de Mark Zuckerberg!

Bilionário também erra? Conheça os projetos falidos de Mark Zuckerberg!

O bilionário norte-americano Mark Zuckerberg é conhecido pelo sucesso de suas empresas online, tendo algumas das maiores redes sociais do mundo sob seu controle. No entanto, nem todas as ideias implantadas por esse alegado gênio dão certo. 

Algumas simplesmente entram e saem do ar ou são descontinuadas sem nenhuma satisfação da Meta, grupo de empresas do empresário. Outras sequer saem do papel.

Desmistificando a lenda de que todo bilionário é super inteligente e acerta em tudo o que faz, se compararmos todas as “criações” (colocamos entre aspas, pois a grande maioria dessas ideias foi copiada de concorrentes) do “Midas das redes sociais” que vingaram com as que não foram adiante, vamos concluir que ele – assim como todos os bilionários – mais erra do que acerta!    

É claro que a ideia aqui não é falar mal do Marquinho e tampouco condenar suas inúmeras tentativas de continuar sendo relevante, mas é importante mostrar que ninguém está livre de cometer erros, por mais bilionários que sejam. 

A seguir, alguns dos produtos e serviços anunciados por Mark Zuckerberg que fizeram ele e sua empresa perderem muito dinheiro: 

Resumo em vídeo

Assista ao resumo desse artigo em vídeo:

 

1 – Sistema educacional de Newark

A ideia foi apresentada por Zuckerberg em 2010, onde ele doou 100 milhões de dólares e contava com outras doações de vários entusiastas para “consertar” o sistema de estudos de Newark – uma cidade de Nova Jersey. O problema é que a entidade criada só conseguiu um pouco mais de 5 milhões e, segundo Dale Russakoff, autora do livro The Prize: Who’s In Charge of America’s Schools?, o pior erro do bilionário foi não ter envolvido a comunidade desde o início do projeto. (fonte)

2 – Escândalo da Cambridge Analytica 

2018 foi um péssimo ano para o Facebook, quando Mark teve que lidar com o escândalo da Cambridge Analytica, empresa contratada pela gigante e que foi responsável por um dos maiores vazamentos de dados da história! Estima-se que 50 milhões de pessoas foram utilizadas sem o consentimento delas para fazer propaganda política. (fonte)

3 – Poke 

Em 2012, Zuckerberg lançou às pressas um aplicativo chamado Poke para competir com uma novidade da época, o Snapchat. Com funções e visual exatamente iguais, o Poke – que foi feito em apenas 12 dias pelos engenheiros do Facebook – foi descontinuado um ano depois. (fonte)

4 – Riff 

Em 2015, o Marquinho também tentou correr atrás de outro concorrente forte na época: o Vine. Sua versão do aplicativo de compartilhamento de vídeos colaborativos, o Riff, tinha as mesmas funções do app plagiado e foi descontinuado em 2018, junto um monte de outras “ideias geniais” que bilionário tinha copiado dos concorrentes.

Ah! Nessa ocasião, Zuckerberg também fechou a Creative Labs, uma divisão da empresa que “deixava” seus funcionários desenvolverem novos produtos em suas horas vagas!  (fonte)

5 – Facebook Questions

Numa tentativa de bater de frente com grandes do setor, como o Quora e o Yahoo Answers, Marquinho resolveu lançar seu aplicativo de perguntas e respostas. Em 2010, surge o Facebook Questions, iniciativa que morreu em 2012 sem nenhuma explicação. (fonte)

6 – Bonfire

Para provar mais uma vez que não é bem nem para copiar um projeto de sucesso, Mark Zuckerberg manda encerrar, em 2019, mais uma de suas tentativas frustradas: o Bonfire. A ideia foi surrupiada de um aplicativo de bate-papo em grupo estava fazendo sucesso na época, chamado Houseparty. (fonte)

7 – Encontro semanal com seguidores

No começo de 2019, o dono do Facebook avisou no seu perfil que a partir de então iria se reunir virtualmente com seus seguidores para discutir o futuro da tecnologia na sociedade. O bilionário prometeu que as conversas seriam feitas com especialistas convidados sobre assuntos que “vão da internet e inteligência artificial à biologia e mudança climática”.

A promessa foi cumprida… apenas 6 vezes naquele ano e nunca mais se falou no assunto! (fonte)

8 –  Facebook Deals

Houve uma época na internet em que os sites de compras em grupo, como o Groupon, eram uma febre. As pessoas se reuniam para comprar produtos ou serviços em grandes quantidades, conseguindo ótimos descontos. E é claro que o Facebook não quis ficar de fora, lançando o Deals, que durou apenas quatro meses.

9 – Facebook Lite

Você se lembra do Facebook Lite? Marquinho tinha lançado esse app em 2010 como uma alternativa mais leve ao Facebook tradicional, para usuários de redes mais lentas. Sem dar nenhuma explicação, o Facebook Lite desapareceu depois de apenas oito meses. (fonte)

10 – Metaverso

Em 2022, Zuckerberg anunciou o Metaverso. Uma plataforma totalmente 3D imersiva, onde as pessoas poderiam viver como na vida real, assim como o antigo jogo Second Life. O anúncio fez o preço das ações da empresa cair mais de 70% em menos de um ano. 

Após o fiasco retumbante do Metaverso, a Meta deixou de fazer parte das 20 empresas mais valiosas dos EUA. 

E quem se dá mal nessa história toda, como sempre, é o trabalhador. Em novembro de 2022, o bilionário anunciou que a Meta iria demitir mais de 11.000 funcionários, cerca de 15% de sua mão-de-obra. Depois, em março de 2023, a Meta anunciou a demissão de mais 10 mil colaboradores sob a alegação de enxugar a folha de pagamento.

E você ainda continua batendo palma pra bilionário?

É claro que as ações voltaram a subir nos anos seguintes, atingindo atualmente sua maior marca. Mais grana para o Marquinho e para os acionistas da Meta, que parecen ser os únicos com quem o bilionário Zuckerberg parece realmente se preocupar.

Menções honrosas

  • Facebook FBML – Foi uma tentativa do Facebook de criar sua própria versão de HTML para os desenvolvedores criarem versões de seus sites dentro da rede social.
  • Facebook Places – Uma cópia do Foursquare, onde os usuários podiam compartilhar os locais onde estavam. Também durou poucos meses!
  • Credits – Moeda virtual que seria usada para transações dentro e fora do Facebook, foi anunciada em 2011 e descontinuada em 2013 sem nenhum uso. Diem – Depois do fiasco do Credits, a Meta torrou mais uma grana com a Libra, um sistema de pagamento baseado em blockchain igual à Bitcoin. Ela seria lançada em 2020, mas depois de uma briga com as agências regulatórias nos Estados Unidos, acabaram mudando o nome do projeto para Diem e encerrando o assunto de uma vez. 
  • Lifestage – aplicativo para adolescentes lançado em 2017 e descontinuado pouco tempo depois por falta de uso.
  • E o Meta Clock, que foi um projeto de um relógio que tirava fotos sem o celular (ou algo assim), nasceu em 2023. Ou ia nascer, pois foi descontinuado antes mesmo de seu lançamento.

Conclusão

Quais serão as novas “criações” desse gênio empreendedor? Inteligência artificial? Novos óculos de realidade virtual? Vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos!

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Gilmar Henrique Lopes é Analista de Sistemas e, em 2002, criou o E-farsas.com (o mais antigo site de fact checking do país!) que tenta desvendar os boatos que circulam pela Web. Gilmar é o autor do livro "Caçador de Mentiras" pela Editora Matrix e da aventura de ficção infantojuvenil "Marvin e a Impressora Mágica"!

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