Impreciso
Médico vai preso em Guaratuba após protestar por estar 60 dias sem salário! Será?
É verdade que um médico foi preso em Guaratuba após reivindicar seus rendimentos que estavam atrasados há mais de 60 dias?
O vídeo tem menos de 2 minutos de duração e ganhou força em compartimentos nas redes sociais e em plataformas de vídeos na segunda quinzena de março de 2023. Nele podemos ver um homem de jaleco branco gritando que estava sendo preso injustamente, sendo levado por policiais para uma viatura.
De acordo com o texto que acompanha as imagens, o homem é um médico e estaria sendo preso após reivindicar os salários atrasados que ele teria direito.
Será que essa história é verdadeira ou falsa?
@silvestre_souza_rondon #real #viral #foryoupage #CapCut #animais #fyyyyyyyyyyyyyyyy #fypシ #tiktok #tiktokviral #viralvideo #TheTownSquad #foryou #fyp #brasil #patria
Verdade ou mentira?
O vídeo é real, mas o fato foi registrado em março de 2019, na cidade paranaense de Guaratuba, quando o médico Rogério Perillo foi preso dentro da Santa Casa, que na época abrigava o Pronto Socorro Municipal.
Ele, segundo a Polícia Militar, foi preso por desobediência, resistência e perturbação de ordem pública, após negar um atendimento a uma paciente, que chamou a Polícia.
Conforme apurou o portal RIC Notícias na ocasião, o médico avisou que só iria atender a casos de emergência por estar 60 dias sem receber salário.
Na reportagem são mostradas outras imagens da confusão dentro do consultório, momentos antes da chegada da polícia:
Na época, a Prefeitura de Guaratuba divulgou uma nota explicando que o doutor não era funcionário do município e que havia sido contratado por uma empresa terceirizada através do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Litoral do Paraná (Cislipa), e que estava na cidade apenas para trabalhar durante a Operação Verão.
A Polícia Militar esclareceu que o motivo da prisão do médico se deu pela sua resistência à atuação dos policiais.
Conclusão
O vídeo que mostra um médico sendo preso é real, mas foi gravado em março de 2019, quando o doutor foi preso por desobediência, perturbação de ordem pública e resistência.